O painel de sepse é projetado para identificar rapidamente a fonte da infecção subjacente que está desencadeando a resposta inflamatória sistêmica. Isso pode envolver a coleta de várias amostras biológicas, como sangue, urina, líquido cefalorraquidiano, líquido pleural, líquido peritoneal, entre outros, dependendo da suspeita de origem da infecção.

O painel de sepse inclui exames microbiológicos, como culturas e testes moleculares, para detectar e identificar os agentes infecciosos causadores da sepse. Isso envolve a análise de amostras coletadas de diferentes locais para detectar a presença de bactérias, fungos ou outros microrganismos.

Além da identificação dos patógenos, o painel de sepse também pode incluir testes de sensibilidade antimicrobiana para determinar quais medicamentos são eficazes no tratamento dos patógenos identificados. Isso ajuda a direcionar o uso de antibióticos de forma mais precisa e evitar o uso de medicamentos ineficazes.

O painel de sepse também pode incluir a análise de marcadores inflamatórios e hematológicos, como a contagem de leucócitos, a dosagem de proteína C reativa (PCR), a dosagem de procalcitonina e outros, para auxiliar no diagnóstico e monitoramento da gravidade da resposta inflamatória associada à sepse.

Os resultados do painel de sepse são interpretados por profissionais de saúde especializados, como microbiologistas e infectologistas. Eles fornecerão informações sobre os patógenos identificados, sua sensibilidade a antimicrobianos, bem como a avaliação da resposta inflamatória e hematológica do paciente.

Com base nos resultados do painel de sepse, o tratamento adequado com antibióticos, antifúngicos ou outros medicamentos específicos pode ser iniciado ou ajustado. O painel de sepse também pode ser repetido periodicamente para monitorar a eficácia do tratamento e identificar quaisquer novos patógenos emergentes.